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Conheça o chá Pu-erh
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A história do chá pu-erh começou na China há mais de 1.400 anos, durante a Dinastia Tang (618 a 907 dC). Naquele período, os chás produzidos em Pu-erh, cidade da província de Yunnan, eram adquiridos pelo Tibete e pela Mongólia — que utilizavam pôneis de montanha (fortes e resistentes, diga-se de passagem) como pagamento. Com o passar dos anos, o comércio entre os países se intensificou e, assim, mais e mais cargas de chá eram transportadas ao longo de um caminho extenso, sinuoso, estreito e rochoso (que ficou conhecida Rota do Chá e do Cavalo) para serem trocadas por centenas de pôneis.

A história do chá pu-erh começou na China há mais de 1.400 anos, durante a Dinastia Tang (618 a 907 dC). Naquele período, os chás produzidos em Pu-erh, cidade da província de Yunnan, eram adquiridos pelo Tibete e pela Mongólia — que utilizavam pôneis de montanha (fortes e resistentes, diga-se de passagem) como pagamento. Com o passar dos anos, o comércio entre os países se intensificou e, assim, mais e mais cargas de chá eram transportadas ao longo de um caminho extenso, sinuoso, estreito e rochoso (que ficou conhecida Rota do Chá e do Cavalo) para serem trocadas por centenas de pôneis.

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O fato é que o pu-erh (também conhecido como chá escuro ou dark 

tea) torna-se melhor à medida em que envelhece. O Sheng pu-ehr (tradicional), assim, é feito de folhas grandes do chá de Yunnan minimamente processadas, que são cuidadosamente envelhecidas por 15 a 20 anos (ou mais, muito mais) para que obtenham um sabor mais profundo, rico, suave e complexo. Na década de 70, entretanto, um novo estilo de processamento foi desenvolvido para fermentar o chá de maneira mais rápida

Esse processo, denominado shou (cozimento), envolve a aplicação de calor e umidade, assim como a inoculação de bactérias benéficas nas folhas do chá — e leva cerca de um ano para que estejam maduras. Vale ressaltar, ainda, que alguns pu-erhs obtidos por esse tipo de processamento também são envelhecidos para que obtenham um sabor mais parecido com os chás produzidos de maneira tradicional. Uma de suas características marcantes, aliás, são os diversos formatos em que pode ser adquirido: tijolos, bolos, com folhas soltas, embalados em hastes de bambu ou em saquinhos (tea bags).

preparo e harmonização

A preparação adequada para o pu-erh cozido é realizada com água a uma temperatura de 95ºC. O tempo de infusão varia de 1 a 5 minutos, ou seja, de acordo com a intensidade desejada para o licor. As infusões podem ser repetidas 6 a 10 vezes. Já para pu-erh cru recomenda-se:

1ª infusão:   90°C – 1 minuto;
2ª infusão: 100°C – 1 minuto e 30 segundos;
3ª infusão: 100°C – 2 minutos;
4ª infusão: 100°C – 2 minutos e 30 segundos;
5ª infusão: 100°C – 3 minutos.

Diferente de outros tipos de chá, o pu-erh harmoniza muito bem com alimentos salgados — e é excelente com comidas condimentadas, picantes, oleosas e gordurosas, além de carnes vermelhas e cogumelos. Também é um acompanhamento altamente recomendável para diversos tipos de chocolate.

Agora que você conhece um pouco mais sobre um dos chás mais apreciados pelos especialistas em chá, visite nossa seleção de chás especiais.

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Reflexão e Energia: A Dança Sutil entre a Alma e o Coração.

Em meio ao turbilhão da vida moderna, encontrar um equilíbrio entre a energia que nos impulsiona e a reflexão que acalma a mente é uma busca constante. Nesse ritmo acelerado, muitas vezes esquecemos a importância da pausa, de respirar profundamente e contemplar o caminho que estamos percorrendo. É nesse ponto de encontro entre a reflexão e a energia que podemos descobrir uma harmonia essencial para o nosso bem-estar.

A reflexão é como um mergulho profundo nas águas serenas da nossa própria consciência. É uma oportunidade para silenciar o ruído externo, desacelerar o ritmo frenético e escutar as vozes internas que muitas vezes ficam perdidas no tumulto da vida cotidiana. Ao reservarmos um tempo para refletir, recarregamos não apenas nosso corpo, mas também nossa mente e espírito.

A prática da reflexão nos permite analisar nossas escolhas, compreender nossos sentimentos mais profundos e cultivar uma maior consciência do momento presente. Essa conexão interior é uma fonte valiosa de energia, uma vez que nos coloca em sintonia com nossos valores, propósitos e aspirações.

Ao refletir sobre nossas experiências, abrimos espaço para a aceitação e a gratidão. Aceitar as lições aprendidas com as adversidades e encontrar gratidão nas pequenas alegrias diárias são formas poderosas de recarregar nossa energia emocional. A aceitação libera o peso do passado, enquanto a gratidão ilumina o presente, infundindo-nos com uma energia positiva que transcende os desafios que enfrentamos.

A reflexão não é um convite para a estagnação, mas sim uma ponte para a ação consciente. Ao mergulhar nas profundezas do nosso ser, ganhamos clareza sobre nossos objetivos, valores e direção. Essa clareza, por sua vez, se transforma em uma fonte de energia direcionada, impulsionando-nos a tomar medidas alinhadas com nossa verdade interior.

A dança entre reflexão e energia é uma jornada dinâmica, onde cada passo de introspecção é seguido por uma dança vigorosa de ação. Essa harmonia entre contemplação e movimento cria um ciclo de crescimento contínuo, permitindo-nos evoluir com propósito e consciência.

Em última análise, a reflexão e a energia não são opostas, mas aliadas essenciais em nossa jornada. Ao abraçar esse equilíbrio delicado, encontramos a força interior necessária para enfrentar os desafios da vida, enquanto cultivamos uma serenidade que nutre nossa alma.

Além de ser uma fonte de energia e um catalisador para a reflexão, o chá tem uma longa associação com a espiritualidade. Muitas tradições, como o chá cerimonial japonês e a cerimônia do chá chinesa, valorizam o ato de beber chá como uma experiência que transcende o físico, alcançando o espiritual.

Ao incorporar o chá em nossa rotina diária, abrimos as portas para uma jornada de descoberta interior. A simplicidade do ato de tomar chá pode se transformar em uma prática espiritual que nos conecta com algo maior do que nós mesmos.

O que recomendamos para as noites são aqueles chás florais e que trazem calma para o seu sistema digestivo e que tenham flores como erva doce, tília e rooibos.

Para a concentração do dia, os chás verdes pela manhã e os pretos e oolongs a tarde podem transformar o seu dia pela energia e transformação da mente, quando consegues fazer do chá um hábito de conexão com seus pensamentos, trazendo organização mental e até mesmo uma sensação de estar fazendo algo por si mesmo.

Espero que você encontre esse momento e que se transforme em dança no seu dia.

Imagem concedida por Tai Capelari que é artista plástica, apaixonada por chás e ao longo do tempo, se tornaram um ritual de inspiração para sua arte.

Tânia Rampi – Fundadora da Tea Road

Sommelière de chá | Tea Blender
Happiness is on the way.
Siga @tearoad_br

O que exatamente é cafeína?

A cafeína é uma substância natural encontrada nas folhas, sementes ou frutos de pelo menos 100 espécies de plantas diferentes em todo o mundo, e faz parte de um grupo de compostos alcaloides. As fontes mais comuns conhecidas de cafeína são café, grãos de cacau, erva mate e  folhas de chá. E a cafeína de cada um afeta o corpo de sua uma maneira única.

Por que tantos de nós pode ter receio por consumir cafeína? É um estimulante que deixa você mais alerta e energizado. A cafeína também pode bloquear certos receptores cerebrais de reagir ao estresse. E não vamos esquecer nossa velha amiga dopamina, um hormônio do bem-estar que é desencadeado pela cafeína. Não é de surpreender que todos esses atributos nos façam querer consumir mais.

 

cafeína no chá vs café – Em comparação,

as folhas de chá realmente contêm mais cafeína do que os grãos de café. No entanto, uma xícara de chá 200 ml requer cerca de 2 gramas e meio de folhas, enquanto a mesma xícara de café requer 10 gramas. O chá é geralmente fabricado a temperaturas mais baixas por um tempo mais curto do que o café, resultando em menos cafeína sendo extraída das folhas. Isso por si só é uma boa razão pela qual uma xícara de chá tem, em média, 30 a 45 miligramas de cafeína, enquanto uma xícara de café tem facilmente três vezes essa quantidade.

 

A cafeína do chá reage de forma diferente com o corpo do que a cafeína do café e alguns refrigerantes à base de cola. L-teanina, um aminoácido encontrado no chá, reduz o estresse e promove o relaxamento. L-teanina também trabalha com cafeína para acalmar sem reduzir o estado de alerta. Altos níveis de antioxidantes encontrados no chá diminuem a absorção de cafeína, resultando em um período mais longo de foco relaxado com os efeitos da cafeína diminuindo gradualmente.

 

A cafeína do café nos afeta de uma maneira diferente. Simplificando, ele bloqueia e se liga aos mesmos receptores no cérebro que nos fazem desacelerar ao longo de um dia até a hora de descansar. Esse processo estimula a liberação de hormônios que nos dão aquele choque de adrenalina familiar. Uma vez que a caneca de café tenha metabolizado, as comportas se abrem de volta para essas moléculas de tempo sonolento, causando uma queda de cafeína.

 

Quais são as opções sem cafeína?

O que fazer se você não está cavando os efeitos da cafeína? Você pode reduzir o consumo ou espaçar sua ingestão. Chás ou cafés descafeinados são um pouco equivocados, pois não existe descafeinação total; sempre haverá vestígios de cafeína deixados no chá ou café após o processo.

As infusões herbais estão se tornando uma opção cada vez mais atraente ao final do dia por exemplo. Existem tantas misturas que oferecem sabor robusto e completo, com a grande maioria sendo livre de cafeína e muitas  com antioxidantes e outros benefícios. Encontre o seu momento certo para ingestão da cafeína e explore os benefícios que ela traz no chá e divirta-se com tantas infusões como o rooibos que é uma infusão sem cafeína com muitas propriedades benéficas. Além das infusões herbais, que são muito aromáticas e saborosas.

 

Se tiver alguma restrição à cafeína, siga orientações médicas. E lembre-se que o chá tem benefícios reparadores ao seu sistema imunológico e digestivo, além de ser um estimulante natural ao seu corpo e mente.